Pleasure Mechanics

Dancing Human Bodies

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PARA AS MULHERES, é muito difícil conduzir um homem. E isso não é uma questão física. É difícil para a nossa subjetividade acreditar que podemos nos apropriar de um corpo masculino, determinar os caminhos que ele deve seguir, usá-lo para nos expressarmos artisticamente, sustentar o seu peso, escolher os seus movimentos. É difícil porque nosso corpo e nosso psiquismo foram treinados para a situação oposta, e não apenas na dança… na vida. A Condução Mútua foi a técnica que me deu os instrumentos necessários para ultrapassar essa barreira. Para aprender a conduzir de verdade, não apenas seguir um protocolo de passos em que a pessoa conduzida fica levinha e trilha caminhos pré-definidos. Conduzir, no fluxo de uma dança mútua (em que todes podem conduzir ao mesmo tempo) exige uma compreensão profunda de vetores de força, confluência de massas, relação de alavancas, peso e contrapeso. Como mulher, mais ainda, como mulher que foi treinada para ser dama, preciso dizer que essa técnica fez revolução no meu corpo e na minha subjetividade. E é apenas isso que sustenta meu desejo de ensiná-la, principalmente a outras mulheres: revolução, liberdade, emancipação. Esse sábado (20/07), vou facilitar uma oficina de Condução Mútua com @samuelsamways no IV BH Imcontato (infos no direct), seguida de uma edição especial do Salão Experimental. Vamos juntas 💜 #dançadesalão #daçadesalãocontemporanea #conduçãomútua #conduçãocompartilhada #feminismo #mulheresnadança #mulheresqueconduzem #mulheresartistas #mulher #dança #tango #samba #forro #zouk #mateusaleluia @mateusaleluia

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